terça-feira, 4 de junho de 2013

Tenho uma admiração muito grande por Antonio Cândido, uma pessoa inteligentíssima que escreveu um livro sobre a minha cidade - Bofete ("Os Parceiros do Rio Bonito"). Já  J. C. Viola relata que a cultura o acalma, o que concordo plenamente, pois eu também quando estou lendo um bom livro consigo me acalmar e me desligar de todos os meus problemas, mergulhando neste mundo esplêndido da leitura. Fiquei sensibilzada também com Rubem Alves que compara a experiência literária com a eucaristia e realmente temos que ler muito para ganharmos experiência, como na religião  que temos de viver a eucaristia para sermos bons cristãos.
Já minha lembrança dos primeiros dias da escola como aluna, era que morria de medo da minha professora, porque ela falava que iria tirar nossas orelhas para colocá-las no feijão e acredito que, se hoje, uma professora falar dessa maneira (o que é proibido), os alunos vão rir e não demonstrar medo, pois a ingenuidade de antes não é igual a dos tempos de hoje.
Quando entrei no ensino fundamental Ciclo II, meu professor de língua portuguesa descobriu que eu não gostava de ler. Então me levava na biblioteca e me fazia pegar livros para ler e depois contar a história para ele. Confesso que no começo eu ia obrigada, mas depois passei a frequentar a biblioteca da minha escola por escolha própria e conclusão: fiquei gostando de ler e me tornei uma leitora assídua. Tento passar esse exemplo de leitora para meus filhos e alunos.

RITA DE CÁSSIA ALVES CASTRO CORDEIRO

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